quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu, rico!?

Esqueci de comentar de um fato um tanto engraçado, e bizarro, que me aconteceu essa semana. Cheguei em casa e tinha um envelope em cima do meu notebook. Já soltei um berro de pavor por pensar ser minha fatura do cartão de créditos, porém, ufa, não era (ainda). Era uma carta muito daquelas que você acredita piamente que é mentira, mas alguns detalhes dela me fazia pensar o contrário. A carta dizia que eu era o potencial (risos) ganhador da bagatela de 80 mil reais. Como? Não faço a mínima idéia, mas pra eles (Quem? também não sei, porque ninguém se identifica na carta, em excessão ao Edson Celulari que não parava de repetir meu nome inteiro [a cara da Mala Direta) eu fui o escolhido. Quase uma mãe Maria prestes a conceber Jesus do Espírito Santo, pensei na possibilidade de ser o escolhido para o grande prêmio. E é claro, nas consequências catastróficas que esse dinheiro traria pra minha vida. Tá, oitenta mil reais não é tanto dinheiro assim, mas porra, seria uma mão, mão não, um corpo inteiro na roda. Eu ia pagar todas minhas contas (cartão de créditos) e ia passar uma temporada em Roqueta del Mare (brincadeira essa última). Compraria meu carrinho, algumas roupitchas novas e um 3DS (oh yeah baby!). De tanto pensar nas possibilidades de gastar esse dinheiro, cheguei a conclusão de que eu sou um comprador compulsivo. Sério, acho que não faria nada de produtivo com esse dinheiro. Torraria tudo. Como minha mãe diz "pare de enfiar dinheiro no cu!", acho que seria bem o que eu iria fazer. Economia? Pra que? Que coisa chata pensar no futuro, nem sei se vou estar vivo amanhã, então deixe eu e meus 80 mil reais em paz! Gastarei do jeito que eu achar melhor! Ah, é, haha, eu, é, não tenho 80 mil reais e nem vou ter, pois ontem chegou mais uma carta dizendo que pra eu ganhar, eu tenho que assinar uma revista otária sobre a vida dos famosos. VIDA DOS FAMOSOS? Juro, que pessoa retardada pagaria pra saber que a Fernanda Montenegro foi pra seu haras cavalgar com Caio Castro (hmmm, risos)... enfim, argh, meu mundo caiu. Tá eu já tava preparado, mas mesmo assim, tava bom demais sonhar com uma poupança com obesidade mórbida.

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